16 de septiembre de 2012

WEB del CONGRESO de FAMILIA


 

WEB del CONGRESO de  FAMILIA



Roma, 7 de septiembre de 2012


A TODOS LOS MIEMBROS DE LA FAMILIA DE PBN


Muy queridos todos:

Con alegría les comunicamos que el día 8 de septiembre inauguraremos un nuevo espacio de información: WEB CONGRESO, accesible a todos.

Esta página WEB nace con el deseo de profundizar y dar continuidad a la experiencia de comunión y participación que hemos vivido en la primera fase del Congreso, y permitir, al mayor número posible, seguir de cerca la segunda etapa en Martillac.


La dirección es:        http://congres2012.saintefamille.fr


El contenido estará disponible en tres idiomas: francés, inglés y español. También habrá un espacio para dejar nuestros comentarios.
Deseamos vivamente que por este medio se fortalezca nuestra comunión y vivamos unidos este acontecimiento tan importante para toda la Familia que es “don para el mundo”.

Con el gozo de sentirnos Familia, les enviamos nuestro afecto.

El Equipo Internacional de Información



9 de septiembre de 2012

NUESTRAS HNAS. SECULARES- PERÚ

Un día especial


Nuestra vida es una cadena de acontecimientos, unos más felices que otros, pero hay acontecimientos que son realmente únicos. Uno de estos se dio el pasado 18 de agosto, en la casa de nuestras hermanas en Condevilla, una secular nuestra, hizo sus primeros votos, la ceremonia fue muy emotiva, muy intima, nos sentimos rodeadas de mucho afecto, sentimos que toda Nuestra Familia se encontraba presente, unas físicamente y otras recordándonos a la distancia, a través de e-mails o de llamadas telefónicas, en la oración. Así en medio de mucha alegría, ella dio su Si, junto a sus hermanas que renovaban sus compromisos, después de la misa, tuvimos un compartir muy ameno, gratos momentos compartiendo la vida.

Consagrar nuestra vida a Dios es un paso decisivo, un paso que se da como respuesta al inmenso amor de Solo Dios, nos comprometemos libremente a seguirlo de manera radical y total en medio del mundo, actuando silenciosamente en el corazón de nuestras realidades, tratando de llevar a cabo su misión. Misión que nuestro Buen Padre abrazo ardorosamente, dejándonos un legado de entrega total y constante respuesta al Señor.

Estamos muy agradecidas por todas las muestras de cariño, por todo el apoyo y ánimo que siempre hemos recibido de esta nuestra gran familia, y pedimos sus oraciones para continuar con fidelidad el camino emprendido. Muchas gracias a todas/os, queridos/as hermanas/os!!.

(Seculares – Lima Perú)

MINISTERIO DE LA ESCUCHA.......

1 de septiembre de 2012

REDINFO SFB AMÉRICA LATINA

              REDINFO SFB AMÉRICA LATINA


EDITORIAL

El mes de Agosto, en Brasil, es el mes Vocacional. Cada domingo celebra una vocación:


- 1º domingo – Vocación Sacerdotal por la proximidad de la memória de San Joan Maria Vianey (04/08);

- 2º domingo – Dia de los Padres – celebración de la vocación de la Familia;

- 3º domingo - Fiesta de la Asunción de Maria –celebra la vocación a la Vida Consagrada;

- 4º domingo – Celebración de la vocación de los Laicos/as y dia del Catequista.

El Red Info nº 10 está llegando exatamente en estas fechas, como portador de las experiéncias vividas por las hermanas, los Asociados y las Consagradas Seculares – La Familia Noailles em America Latina.

Los artículos de nuestro Informativo espejan um poco de la belleza de vidas entregadas tejiendo La Vida – Reino de Dios – junto a nuestra gente. Todo es motivo de celebrar la llamada que recibimos de Dios, como también es compromiso de invitar a otros y otras que vengan a compartir de esta vida.

Felicitaciones a todos y todas por su fidelidad vocacional!

En nuestra America Latina, el Carisma de comunión de la Sagrada Família está presente, pero debe estenderse todavía mas, sea por acoger a nuevos miembros, sea por las consecuencias de sus acciones y posibles intervenciones en la realidad.

La vida clama en todos los lugares por donde pasamos. El Espíritu que nos mueve también nos interpela, pues el regalo de la Vocación es para compartir.



O mês de Agosto, no Brasil, é o Mês Vocacional. Cada domingo celebra uma vocação:

- 1º domingo – Vocação Sacerdotal, pela proximidade da memória de São João Maria Vianey (04/08);

- 2º domingo – Dia dos Pais – celebração da vocação da Família;

- 3º domingo – Festa da Assunção de Maria – celebra a vocação à Vida Consagrada;

- 4º domingo – Celebração da Vocação dos Leigos/as e dia do/a Catequista.

O Red Info nº 10 está chegando exatamente nestas datas, domo portador das experiências vividas pelas irmãs, pelos Associados e pelas Consagradas Seculares – a Família Noailles na América Latina.

Os artigos de nosso Informativo espelham um pouco da beleza de vidas entregues tecendo a Vida – Reino de Deus – junto ao nosso povo. Tudo é motivo de celebrar o chamado que recebemos de Deus, como também é compromisso de convidar a outros e outras para virem compartilhar desta vida.

Felicitações a todos e todas por sua fidelidade vocacional!

Em nossa América Latina, o Carisma de comunhão da Sagrada Família está presente, mas deve estender-se ainda mais, seja por acolher a novos membros, seja por consequência de suas ações e possíveis intervenções na realidade.

A vida clama em todos os lugares por onde passamos. O Espírito que nos move também nos interpela, pois o presente da Vocação é para ser partilhado.



REALIDAD NACIONAL

REALIDAD  NACIONAL

Brasil

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento sustentável reuniu, no Rio de Janeiro, uma centena de chefes e ministros de Estados, de 13 a 22 de junho de 2012, no encontro chamado Rio +20, referindo-se ao anterior encontro realizado em 1992.
Paralelo ao encontro da Conferência, outras centenas de grupos envolvidos com a ecologia e o sonho de uma sociedade alternativa, formou a Cúpula dos Povos.
Organizaram debates, estudos e marchas.
Eis alguns flashs da Cúpula dos Povos. Para maiores informações, veja site Cúpula dos Povos.

MARCHA
Por volta de 80 mil pessoas ocuparam ruas no centro da capital carioca na Marcha Global da Cúpula dos Povos. Inúmeros grupos sociais participaram da manifestação socioambiental em "defesa dos bens comuns e contra a mercantilização da vida". Povos de todo o mundo se encontraram na Rio+20. Além do Rio de Janeiro, outras cidades foram palco de manifestações semelhantes ao redor do globo.

A marcha deixou clara a insatisfação pública com o modelo de desenvolvimento em curso, com os retrocessos na legislação ambiental e, principalmente, com o andamento das negociações na Rio+20. “Não podemos retroceder vinte anos após a Rio92. Esta marcha é um clamor para que tenhamos avanços e conquistas. Nossos governantes não podem seguir pensando no futuro, mas com olhos no retrovisor”.

MANIFESTAÇÕES MUNDIAIS

Conforme a organização da Cúpula dos Povos, as manifestações que aconteceram em várias partes do mundo serviram para: denunciar as causas estruturais da crise econômica em curso e as falsas soluções impostas à sociedade; promover soluções reais baseadas na vontade dos povos para erradicar as injustiças social, econômica e ambiental; dar visibilidade às lutas dos povos contra o avanço do capital em seus territórios, no campo, na cidade, nas zonas costeiras e em todos os lugares; e ainda internacionalizar os esforços para transformar a realidade, com articulação e coordenação de lutas locais. (Aldem Bourscheit)


 
A CÚPULA TERMINA, MAS AS LUTAS CONTINUAM

 
A terceira e última Assembleia dos Povos, realizada na sexta-feira (22), marcou o fim da Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça
 




RIO + 20

Social e Ambiental. Na Assembleia, representantes de entidades e movimentos elaboraram e apresentaram planos de campanhas e ações para as organizações nos próximos anos. O fim da Cúpula dos Povos não significa o fim do processo de construção de um novo paradigma, que continuará entre as redes e organizações que participaram do evento. Entre as mais variadas campanhas e ações programadas para os próximos anos, a luta contra a ‘economia verde’ perpassa todos os temas.

Foram programadas campanhas relacionadas a cada uma das cinco plenárias realizadas ao longo da Cúpula. Sobre a Plenária 1, que trata de direitos, foram agendadas campanhas anti-militarização; por igualdade de gênero dentro das organizações; por liberalização das drogas; contra a criminalização da juventude; por solidariedade com Cuba e Haiti; contra a privatização das sementes.

As ações referentes à defesa dos bens comuns e contra a mercantilização (Plenária 2) envolvem a campanha pela reforma agrária; pela comunicação como bem comum e pela liberdade de expressão. Já a Plenária 3 (soberania alimentar) elaborou, por exemplo, campanhas pela produção e consumo de alimentos sustentáveis, contra o uso de agrotóxicos e de transgênicos, pela produção de sementes crioulas.

Em relação à energia e indústrias extrativas (Plenária 4), a Cúpula dos Povos programou campanhas contra o abuso das corporações transnacionais, e pela denúncia de empresas causadores de degradação ambiental e de violação de direitos. A quinta e última Plenária, que trata de trabalho e economia, construiu campanhas contra o capitalismo e formas de exploração do trabalho, pelos direitos dos trabalhadores e pela reforma do sistema político brasileiros.

Vanda Maria de Lana – Comunidade Saúde



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é signatária de uma Carta das Religiões sobre o cuidado da Terra. O documento foi elaborado e aprovado por iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso no espaço da Coalizão Ecumênica Inter-religiosa "Religiões por Direitos" durante a Cúpula dos Povos na Rio + 20.


CARTA DAS RELIGIÕES E O CUIDADO DA TERRA

CARTA DAS RELIGIÕES E O CUIDADO DA TERRA



 Religiões pela Paz, reuniram-se para debater a relação entre as religiões e as questões ambientais. Como resultado do diálogo, concordou-se que a agenda das religiões na atualidade não deve No Espaço da Coalizão Ecumênica e Inter-religiosa "Religiões por Direitos", no quadro da Cúpula dos Povos na Rio+20 para a Justiça Social e Ambiental, contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns, os líderes religiosos do Brasil signatários, por iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e dedesconsiderar a agenda do cotidiano da vida das pessoas na sociedade e das exigências da justiça ambiental.

A agenda das religiões deve incluir os elementos que traçam os projetos do ser humano na busca de realização da sua existência e afirmar compromissos efetivos com a defesa da vida no planeta. Religiões, sociedade e meio ambiente não são realidades distanciadas, mas estreitamente correlatas. As tradições religiosas contribuem para a ampliação da consciência dos seus seguidores sobre os valores fundamentais da vida, pessoal, social e ambiental, orientando para a convivência pacífica e respeitosa entre os povos, culturas e credos, e destes com toda a criação.

Assim, é fundamental na agenda das tradições religiosas hoje:

a) Apresentar ao mundo o sentido da existência humana. A humanidade vive momentos de pessimismo, com sensação de fracasso e desânimo, sobretudo nas situações e ambientes de crises econômicas, de injustiças, de violência e de guerras.

b) Afirmar juntos o valor sagrado da vida, sobretudo do ser humano, considerando as diferenças nas formas de compreensão e de explicitação desse valor.

c) Promover a educação e a prática do respeito mútuo, do diálogo, da convivência pacífica e da cooperação entre as diferenças, fundamental no mundo plural em que vivemos.

d) Explicitar mais e melhor o que já possuímos em comum. Nossas tradições já condividem valores religiosos, como a fé em um Ser Criador, o cultivo da relação com Ele, a compreensão da origem e do fim de cada pessoa.

e) Discernir juntos os valores que constroem a paz no mundo. Sabemos que a paz não é simples ausência da guerra, mas é fruto da justiça e da prática da caridade.

f) Viver a compaixão para com os mais necessitados, empobrecidos e excluídos da sociedade.

Assumimos realizar juntos projetos sociais que fortalecem a solidariedade nas comunidades religiosas e na família humana.

g) Promover o valor e o cuidado da criação. Tomamos conhecimento das ameaças à vida do planeta, conseqüências dos interesses econômicos que constroem uma cultura utilitarista e consumista na sociedade em que vivemos.

h) Contribuir efetivamente para com as iniciativas ligadas à construção e promoção da cidadania.

i) Solicitar à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 reconhecer que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e crenças exigem o cuidado da Terra, e que a cooperação inter-religiosa é uma dimensão imprescindível para alcançarmos o desenvolvimento sustentável de toda a humanidade.

Enfim, propomos-nos a desenvolver novos comportamentos, com prevalência da ética da tolerância, da liberdade, do respeito, da dignidade, da convivência da diversidade cultural e religiosa, dos direitos humanos. São elementos de uma ética mínima que devemos afirmar tanto a partir de uma consciência ética secular, como da consciência das convicções religiosas que possuímos.

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2012

31 de agosto de 2012

PARAGUAY: ¡COMO ME DUELE MI PAIS!

PARAGUAY:

¡COMO ME DUELE MI PAIS!


Desde el 15 de junio de 2012, con la matanza de policías y campesinos, en Curuguaty, Paraguay fue viviendo acontecimientos muy fuertes que han marcado su historia. Lo sucedido en Curuguaty fue el triste desenlace y una “excusa” para destituir al presidente Fernando Lugo por ciertos grupos políticos que no han podido digerir su derrota en las elecciones del 2008.

La clase política, sobre todo la más poderosa que ha dirigido por seis décadas, nunca ha mirado el bien común, solo ha luchado por llegar al poder con promesas que no las cumplen, más bien se aprovechan para enriquecerse.

A los paraguayos, nos falta mayor conciencia cívica, sentirnos más partícipes del destino que vamos viviendo… el pueblo solo es útil en las elecciones y luego se le olvida. Nuestra mirada ha de ir más allá de lo personal y familiar. Es urgente ampliar nuestro horizonte y sentirnos y actuar como país.

Los sesenta años de dictadura que hemos tenido en nuestra historia nos ha atrofiado la capacidad de pensar, manteniéndonos en el silencio, “prohibido pensar” (aquel que pensaba era peligroso), prohibido opinar y menos reclamar... porque según los que están arriba, “Todo está bien”, y “vivimos en paz y progreso” aunque sabíamos que no era así.

Aquel partido perdedor (Asociación Nacional Republicana) del 2008, no se cansó de perseguir al gobierno que asumió en aquel entonces buscando estrategias para dejarle mal parado y lo consiguieron, y nosotros no reaccionamos a tiempo como ciudadanos.

Fernando Lugo y un grupo de paraguayos preocupados por el país han querido hacer de otra manera las cosas, han iniciado una mayor atención a las necesidades urgentes de la población. Este gobierno ha hecho muchas cosas buenas que en otro tiempo no lo hicieron, por ejemplo ha mejorado el nivel de la salud, la educación, la tierra, la atención a la tercera edad… Y esto molesta a los poderosos.

En esta ocasión, el Partido Liberal, partido que había apoyado a Lugo para ganar la presidencia es el que se le opuso para dejarle mal parado buscando excusas para dañar el proceso y así lograron apoyado por los otros partidos el supuesto “juicio político”, destituyendo al presidente. De esta manera han cortado el proceso de democratización que realmente estuvo por el camino del cambio.

Estoy dolida por mi país porque como ciudadanos no reaccionamos suficientemente y hemos permitido y tolerado tantas injusticias. Al mismo tiempo creo firmemente que de alguna manera en los cuatro años de gobierno de Lugo el pueblo ha ganado mucho

PARAGUAY

en concienciación. Hoy por hoy muchos movimientos sociales están levantando su voz, la gente se expresa, se organiza y se manifiesta en contra de las injusticias y manipulación de sus derechos. Pero nos falta mucho por caminar.

Todo estaba montado y nos quisieron hacer tragar un nacionalismo fanático sin un serio análisis de lo sucedido. A nadie pueden engañar. Este juicio “expres” como dicen muchos, ha sido un verdadero atropello y fue un golpe de estado, porque fue pésima la manera en que fue llevado a cabo.

Como católica, me siento avergonzada de nuestra Iglesia, en la persona del Nuncio Apostólico y de algunos obispos de la Conferencia Episcopal, siendo la primera institución que aplaudió al gobierno golpista.

Y Fernando Lugo. Muchos nos preguntamos ¿por qué no se plantó? ¿Por qué no se defendió a tiempo? ¿Por cautela? ¿Para evitar un derramamiento de sangre de sus hermanos paraguayos? Porque una gran multitud de personas en su mayoría jóvenes estaban de pie allí en la plaza esperando el resultado y dándole su apoyo.

Estoy entre la gente que nos hemos sentido tan impotentes observando ese día el juicio. Al ver los rostros de los personajes que le condenaban y levantaban la mano para votar por la condena, expresando en voz alta: ”Por la Condena”, empezando por los más corruptos y deshonestos. Solo una mujer, valiente parlamentaria de todo aquel grupo votó por la absolución. Y se quedó sola. Me parecía ver la película de la condena a muerte de Jesús. Pero Fernando no es Jesús, aunque tuvo muchos Judas. No es un santo porque ya se encargaron de ventilar sus miserias personales, pero no hay derecho de tratar así a un ser humano que buscó un cambio y lo consiguió en alguna medida, favoreció al sector siempre olvidado, a los más pobres y marginados.

Hay tantas cosas que decir pero ni sé cómo expresar todo lo que bulle en mi corazón, solo me preocupa que como país nos quedemos aislados siendo tan necesaria la interdependencia entre todos los pueblos en esta mundo globalizado.

Sí, me anima y fortalece ver que hay muchas redes de solidaridad desde fuera, muchas organizaciones manifiestan y hacen circular expresiones de indignación ante este golpe de los parlamentarios.

Amo mi país, por eso me duelen tanto estas aberraciones que permiten los poderosos y me pregunto ¿qué hemos de hacer para ser más protagonistas de nuestra historia?

Tal vez no pueda hacer gran cosa, pero desde el lugar que me corresponde he de aportar mi grano de arena para asumir mis responsabilidades como ciudadana y dar un testimonio de vida consagrada que apuesta por el Reino de la justicia, de la libertad y de la no violencia. Sí, defendiendo la vida de los más débiles en todos los sentidos.

 
Juana Bautista Añazco
Com. Veinticinco de Diciembre,
Paraguay.





VIDA APOSTOLICA

VIDA APOSTOLICA

Comparto algunas resonancias de lo vivido durante la Sesión Internacional de Formación Inicial en Martillac, que son para mí una invitación a seguir rumiando, reflexionando, dialogando, rezando…

Giselle Gómez, Religiosa de la Compañía de Santa Teresa, nos ayudó a reflexionar sobre “La vida religiosa apostólica femenina”

Fue para mí una confirmación al decir que como mujeres consagradas, sentimos necesidad de volver a nuestras raíces, tomar mayor conciencia de nuestra conexión con la tierra, abrazar nuestro ser tierra.
Vivimos un tiempo de muchas palabras, documentos…Necesitamos espacios y tiempos para interiorizar. Se nos invita a vivir a partir de nuestra originalidad, de nuestro Ser mujeres.

Nos invitó a entrar en contacto con nuestra propia vida, con lo que se mueve en cada una, con nuestras convicciones, con nuestro cuerpo, mente, entrañas… hacernos pozo, dejarlo posar. Esto es importante porque no cambiamos sólo escuchando una charla, sino haciendo procesos. Hay mucho por deconstruir. Cuando deconstruimos nos tenemos que preguntar: De lo que he vivido, qué me sirve, qué no me sirve, qué me sirve pero modificado y qué nuevo tengo que introducir en mi manera de comprender y vivir.

Giselle nos felicitó por el Documento VOTOS PARA LA MISIÓN y a continuación nos preguntó ¿Cómo lo vivimos en nuestra vida diaria? Transcribo algunos de los textos que nos fue presentando y las preguntas que nos fue haciendo… preguntas que sería bueno que nos las hagamos cada una de nosotras, las dialoguemos y reflexionemos en comunidad.

• En la evolución del conocimiento se reconoce al universo en expansión continua, como un todo interconectado en el espacio y en el tiempo… ESCOGER LA VIDA nos exige un cambio de mentalidad. Introducción del Documento, (pág. 3)
 ¿Cuál es mi posición de cara a esta evolución de conciencia¿Dónde estoy?

• Es urgente un cambio en nuestra manera de ser humanos, tomando en cuenta la historia total del universo. Nuestra falta de respuesta ahora contribuirá a la destrucción de la Tierra... Es esencial para el futuro, un cambio en nuestra manera de vivir como seres humanos que respete la dimensión sagrada inter-conectada del universo (pág. 5 y 6)
 ¿En qué he cambiado desde que fuimos invitadas a abrirnos a la nueva visión cósmica? ¿Tengo un nuevo sentido de lo sagrado? ¿Creció mi conciencia de que soy parte de la tierra?

• El Espíritu nos capacita para reconocer y proclamar la primacía de nuestro Dios, y a manifestar su amor por todos los seres creados, trascendiendo todas las fronteras que dividen a las personas, razas, religiones y a luchar contra toda clase de injusticia y explotación y la no distribución equitativa de los recursos de la tierra. ( Pág 7)
¿Cómo me comprometo y nos comprometemos con la justicia? ¿Cómo trabajo, trabajamos con otros/as?
¿Dónde estoy yo ahí?
¿Me doy cuenta y reconozco lo que siento de verdad, de cara a las distintas culturas, razas, creencias…?

• Jesús ha asumido todo aquello que es humano, todo lo que es de la tierra. El vivió cercano a la naturaleza y a la gente, especialmente a los pobres y débiles de la sociedad, con una manera contra-cultural de vivir la economía, la ética y lo religioso. ( Pág.11)
¿Cómo vivo, vivimos de forma ética?
¿Cuáles son las fronteras de nuestra religión?
¿Cómo vivo, cómo vivimos estos aspectos que Jesús vivió?

• …Nos comprometemos a vivir de un modo particular, el amor, la libertad y la justicia, en y a través de nuestra vida comunitaria. En la perspectiva de un universo donde todo está interconectado y en relación, cada uno de los votos incorpora a los otros dos...( Pág.13 )
¿Cómo vivimos todo esto en comunidad? Mi manera de vivir la libertad, el amor y la justicia, ¿cómo cambiaron en los últimos años?

• La toma de conciencia de este modo de relacionarnos con toda la creación, nos mueve a superar un modelo dualista, legalista y una visión lineal de los votos y nos ayuda a ser más místicas y proféticas en la vivencia de nuestra vida consagrada para la misión.(p. 17)
¿Pude salir del enfoque legalista, dualista y lineal de los votos? ¿Pude pasar a esta nueva manera de vivir los votos, que nos invita el Documento?

Es importante ser capaces de cuestionarnos porque es la manera de seguir avanzando. Es necesario darnos cuenta de las influencias que tiene en nosotras, nuestro pasado, nuestra historia.

La evolución de la conciencia es muy profunda porque pasa por nuestro cuerpo.

El reto para nosotras es apasionarnos por la vida, Vivir la vida, siguiendo a Jesús con pasión, ser capaces de decir lo que pensamos y por qué pensamos así.

Darnos cuenta cómo nos interconectamos y relacionamos con las/os demás, con nosotras mismas, con el Todo.

No podemos vivir nuestra fe si no somos mujeres adultas.
Vivir nuestra fe significa estar dispuestas a pasar por lo mismo que pasó Jesús. Estamos invitadas a ser mujeres audaces y valientes

“Sigue siendo un reto para nosotras repensar la Vida Religiosa Apostólica femenina. Según la UISG, somos aproximadamente 800.000 religiosas en el mundo.

No somos muchas, pero tampoco pocas. Podemos ser una fuerza ética alternativa en el mundo” (Giselle)

 
Zulema FRANK . Buenos Aires, Argentina





ENCUENTRO ENTRE ONUSIDA....


ENCUENTRO ENTRE  ONUSIDA Y ORGANIZACIONES BASADAS EN LA FE



Comisión Ecuménica en VIH y SIDA convocó a líderes religiosos para compartir el Plan Estratégico de ONUSIDA “Llegar a CERO” con la intención de comprometer a las iglesias a trabajar juntas, con especial énfasis en la propuesta de lograr para el año 2015 alcanzar el cero porcentaje de discriminación por VIH y SIDA.

El pasado 7 y 8 de agosto la Comisión Ecuménica en VIH y SIDA convocó a líderes de iglesias a la reflexión y a la elaboración de estrategias de acción conjunta contra pandemia del VIH y SIDA. Durante dos jornadas intensas, los casi 30 miembros de diferentes iglesias, provenientes mayoritariamente de la Ciudad de Buenos Aires, pero también hubo presencia de referentes de diferentes provincias del país, pudieron informarse

acerca del Plan Estratégico de ONUSIDA denominado “Llegar a CERO”. Los Doctores Rubén Mayorga y Clarisa Brezzo, Coordinador y Oficial de Programas de ONUSIDA –respectivamente- para Argentina, Chile, Paraguay y Uruguay informaron que el Programa Conjunto de las Naciones Unidas sobre el VIH/SIDA es un esfuerzo coordinado entre diversas agencias del sistema de Naciones Unidas y otras agencias internacionales. Asimismo, presentaron el Plan Estratégico que consiste en direcciones estratégicas y visiones y objetivos para cada una de ellas. Brevemente son:

• Revolucionar la prevención del VIH. La visión de acuerdo a esta dirección estratégica es: Llegar a cero nuevas infecciones por el VIH.

• Impulsar la próxima fase del tratamiento, la atención y el apoyo. La visión es: Llegar a cero muertes relacionadas con el SIDA.

• Fomentar el respeto de los derechos humanos y la igualdad de género en la respuesta al VIH. La visión es: Llegar a cero discriminación.

Los objetivos desarrollados anteriormente están previstos para el año 2015. Si bien Naciones Unidas viene trabajando con los diferentes Estados miembros para alcanzar dichos objetivos es de público conocimiento que el logro de los mismos varía de acuerdo a la región y país del mundo. Hace tiempo que dejó de ser novedad que el trabajo de las agencias internaciones y los Estados sin el apoyo de la sociedad civil puede arrojar resultados insuficientes. En este sentido, desde hace varios años las diferentes agencias del sistema de Naciones Unidas impulsan el trabajo conjunto no sólo con los Estados sino también con diferentes actores de la sociedad civil como ser las iglesias. El encuentro al que hacemos referencia fue posible gracias al apoyo de la Oficina de ONUSIDA para Argentina, Chile, Paraguay y Uruguay y a la Comisión Ecuménica en VIH y SIDA que no sólo organizó el mencionado encuentro sino que también logró aunar esfuerzos entre ONUSIDA y diferentes actores estatales como ser el Ministerio de Salud y… (dar detalle) y de la sociedad civil.

El encuentro estuvo nutrido de diferentes voces, privilegiándose la de aquellas organizaciones de la sociedad civil que desde hace años trabajan contra la estigmatización de las personas con VIH o con SIDA, como así también de aquellas organizaciones que luchan por el acceso al tratamiento de salud correspondiente, por el derecho a no ser discriminado/a, por la igualdad de derechos para todos y todas los seres humanos sin distinción de raza, color, orientación sexual o identidad de género. En este sentido, estuvieron presentes: Lohana Berkins, activista de la comunidad trans argentina que en 1994 fundó la Asociación de Lucha por la Identidad Travesti y Transexual (ALITT), que preside hasta la actualidad. Fue impulsora de la ley 3062 de respeto a la identidad adoptada por travestis y transexuales y Marcelo Ferreyra, Coordinador del Programa para América Latina y el Caribe de la Comisión Internacional de los Derechos Humanos para Gays y Lesbianas (International Gay and Lesbian Human Rights Comisión)

ENCUENTRO ENTRE....

El encuentro estuvo nutrido de diferentes voces, privilegiándose la de aquellas organizaciones de la sociedad civil que desde hace años trabajan contra la estigmatización de las personas con VIH o con SIDA, como así también de aquellas organizaciones que luchan por el acceso al tratamiento de salud correspondiente, por el derecho a no ser discriminado/a, por la igualdad de derechos para todos y todas los seres humanos sin distinción de raza, color, orientación sexual o identidad de género. En este sentido, estuvieron presentes: Lohana Berkins, activista de la comunidad trans argentina que en 1994 fundó la Asociación de Lucha por la Identidad Travesti y Transexual (ALITT), que preside hasta la actualidad. Fue impulsora de la ley 3062 de respeto a la identidad adoptada por travestis y transexuales y Marcelo Ferreyra, Coordinador del Programa para América Latina y el Caribe de la Comisión Internacional de los Derechos Humanos para Gays y Lesbianas (International Gay and Lesbian Human Rights Comisión)

El Plan Estratégico de ONUSIDA también fue abordado desde una perspectiva teológica, en especial el eje que tiene como objetivo “Llegar a cero discriminación”. Tres miembros de la Comisión Ecuménica en VIH y SIDA, el Lic. Gerardo García Helder, el Lic. Sergio López y el Prof. Lisandro Orlov, realizaron sendas lecturas bíblico-teológicas a través de las cuáles interpelaron a los presentes a no desoír el llamado de Dios para con los vulnerados, los sufridos, los que son diferentes a uno pero, en definitiva, son todos y todas creados a imagen y semejanza de Dios.

Entre los presentes hubo consenso en cuanto a que el camino debe ser trabajar en conjunto y no cada uno por su lado, y que la estrategia de acción debe tener como eje central la vinculación y el relacionamiento constante con diversos actores, ya sean públicos o privados.

Como iglesias hemos sido llamados por Dios para ser comunidades inclusivas que vivan la gracia de Dios, tal como la conocemos en Jesucristo. Si queremos ser fieles a Dios debemos involucrarnos. ¿Queremos seguir siendo parte del problema o comenzar a ser parte de la solución?

Siento que la vida y la integración es un desafío de todos los días y el haber participado con estas personas me llevo a pensar y sentir que la vida sigue reclamando en estos grupos vulnerables y muchas veces discriminado por la sociedad y la iglesia, ojala podamos hacer camino de integración y respeto con todos ellos a mi me toco fuertemente el corazón el haber compartido estos días.

Con cariño y en J.M.J. les saludos - Alicia - Cdad de Buenos Aires.



EXPERIENCIA DE MI PARTICIPACION EN EL PAF 2012 ICE/CEFAS GUATEMALA


 EXPERIENCIA DE MI PARTICIPACION EN EL PAF 2012 ICE/CEFAS GUATEMALA


Muy querida hermanas, después de estar cuatro meses en Guatemala realizando el PAF 2.012 (Programa de Acompañamiento a Formadores), ya en mi comunidad, de regreso, quiero compartir con ustedes lo que fue para mí esta rica experiencia para mi vida como mujer, como hermana, y como Hermana de la Sagrada Familia.

Durante mucho tiempo estuve buscando hacer algo que me ayudara a recobrar el encanto y pasión por Jesús, ya que venía de una etapa en mi vida que me fui metiendo en la misión y fue dar y dar, y es verdad que dar y dar llega un momento en que uno ya no tiene que dar y va como perdiendo el sentido y la pasión por lo que hace. Así me encontraba yo en esta última etapa, así que siento que este corte ha sido una gracia y un regalo grande de Dios para conmigo, porque siento que me ha vuelto la vida, el amor y pasión por ser y hacer. Que este mismo gozo que hoy me habita a mi también puedan otros/as gozar y experimentar en sus vida. Hace unos días atrás hablaba con mi acompañante del curso de lo bueno y maravilloso que es vivir en el amor y la fraternidad y cuanto nos cuesta hacer vida en nosotros esto que tanto bien nos hace. Eso es uno de los grandes desafíos que siento hoy en mi vivir bien y ayudar a los que están junto a mí a vivir bien, ser capaces de meternos más adentro donde está realmente la vida que nos impulsa y nos anima a mas, a no quedarnos en lo superficial, monótono, en los desaliento, aprender a mirar hacia dentro donde esta lo más puro, genuino de uno mismo, en esa interioridad que nadie puede llegar sino mas Dios mismo, ahí donde habita con toda su plenitud, y mana el amor, bondad.

Ha sido también un tiempo doloroso porque fue un espacio que me llevó a encontrarme y encontrarnos con nosotras y nosotros mismos, desnudarnos de las apariencias, mascaras, y todo lo que fui cargando con el tiempo por querer ser lo que otros/as esperaban que yo fuera, reconocer mis incoherencias, fragilidades, miedos, necesidades ya que yo nunca necesite nada siempre fui la que estuvo ahí para ayudar, dar a los/as que necesitaban. Descubrirme necesitada ha sido un proceso lindo porque es como volver a sentir, pasar la vida por el corazón como muchas veces nos han dicho y creo que si lo hacemos muchos de nuestros desaciertos estarían solucionados porque creo firmemente que el corazón no miente, porque de verdad todos somos buenos.

Doy gracias a Dios por todo el bien que me ha hecho estos cuatro meses de tiempo de reflexión, animo a que no tengamos miedos a sanar nuestras heridas, a liberarnos de cargas que no nos permiten vivir en plenitud, ser felices como Dios nos soñó a cada uno de nosotros. La humanidad de Jesús es un camino que nos muestra lo pleno que podemos llegar a ser si de verdad aceptamos seguirle y dejarnos llevar de su mano.

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